VOLUNTARIADO DO HRJ LANÇA PROJETO ARTE E SAÚDE

Pensando no bem-estar da população usuária do SUS, o Hospital Regional de Juazeiro (gestão IMIP) está realizando todas as quartas-feiras, das 08:00 às 11:30, no 4º andar, mini-oficinas de trabalhos manuais e artesanais. A ação, que é voltada para os acompanhantes de pacientes internados nas clínicas médica, cirúrgica e pediátrica, faz parte do Projeto Arte e Saúde, e tem como objetivo favorecer a auto-estima, o entretenimento e o desenvolvimento da criatividade, contribuindo para a motivação das pessoas que estão acompanhando os pacientes.

De acordo com o coordenador do voluntariado do HRJ, Padre Paulo Roberto de Oliveira, o projeto parte da ideia de que um acompanhante bem motivado contribui para a recuperação mais rápida do paciente. "Todos os dias várias pessoas dão entrada nesta instituição em busca de um alento frente à enfermidade. Quando o paciente é de Juazeiro, há uma rotatividade no que se refere aos acompanhantes, mas, quando o paciente é de outra cidade, ele geralmente vem acompanhado de uma única pessoa que, em alguns casos, se vê na ociosidade, principalmente quando o paciente permanece internado por vários dias. Foi por isso que a equipe do voluntariado propôs essas ações, para que eles deixem a ociosidade de maneira lúdica e não percam a motivação para acompanhar o paciente", explica.

O projeto, que se baseia na realização de oficinas de trabalhos como crochê, vagonite, tapeçaria e fuxico, conta com a participação de quase todas as mulheres integrantes do voluntariado HRJ, que atuam como instrutoras, fornecendo às acompanhantes aprendizagens que serão levadas para a vida inteira (visto que os trabalhos podem ser continuados quando o paciente retorna para casa). "Cada uma ensina um tipo de trabalho que sabe fazer bem. Nossa contribuição é encorajá-las, estar sempre em contato para ver como estão se saindo e oferecer ajuda. Tem sido um prazer fazer com que as acompanhantes se sintam úteis. A gente percebe que, enquanto estão aprendendo a fazer esses trabalhos, elas esquecem a tristeza", conclui a voluntária Silvina Santos.

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