A necessidade de pôr fim à dor ou a algum desconforto temporário tem feito muita gente, de forma descontrolada, buscar a solução nos remédios. Fenômeno dos tempos atuais por conta da medicalização excessiva, o problema pode evoluir para uma questão de saúde pública. Para a psiquiatra Fabiana Nery, dois fatores têm influenciado o problema. “Primeiro, a automedicação que faz com que a pessoa use o remédio que tem em casa ou na do vizinho. Segundo, o uso inadequado de medicação sem prescrição médica”, informa Fabiana em entrevista ao Bahia Notícias. A especialista diz que a procura por benzodiazepínicos – os calmantes (como Rivotril, Diazepan, Lexotan, entre outros) para combater quadros de angústia – e por metilfenidato (Ritalina) – para aumentar a capacidade de cognição (aprendizado) – carrega riscos. “Uma tristeza passageira não pode ser encarada como uma depressão e pessoas que usam Ritalina acreditando que vão ficar mais concentradas estão enganadas”, alertou a médica, em referência aos que recorrem ao fármaco para turbinar a produtividade em concursos.
BN
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