Apesar dos banhistas terem relatado e publicado em uma rede social fotografias da contaminação nos pés, outras partes podem ser afetadas pela larva migrans, mais conhecida como bicho geográfico, a exemplo das mãos e glúteos. E mesmo sendo mais comuns no verão, os casos de contaminação são mais rotineiros em Petrolina do que se imagina.
“Recebo pacientes o ano inteiro, não numa frequência grande, mas a cada dois ou três meses atendo pacientes. São pessoas que geralmente estão frequentando algum local com areia molhada e o local mais comum aqui são as ilhas e ilha mais populosa é a do Rodeadouro. Então, atendo tanto pessoas que trabalham na ilha como banhistas”, conta a dermatologista Ana Catarina Mota.
O principal sintoma característico da contaminação é a coceira intensa que pode levar à formação de bolhas e até mesmo de feridas. “Depois vem a formação daqueles caminhos sinuosos, um caminho avermelhado que é o caminho da larva, por isso chama larva migrans, porque ela vai migrando. Então se a coceira não melhora de 12h às 24h é importante procurar atendimento médico”, disse a dermatologista.
O tratamento é considerado simples porque exige medicação oral e tópica, obviamente sob a supervisão do médico. É importante lembrar que não há possibilidade de contaminação de uma pessoa para outra. A contaminação se dá quando a pessoa entra em contato com a terra que está contaminada pelas fezes de cães e gatos.
Notificação
Novos casos de contaminação pela larva migrans podem ser informados pelos telefones 3864-3624, da Vigilância Sanitária ou pelo telefone da Ouvidoria Municipal, 156.
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