Dados divulgados
na sétima edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que
54% dos baianos confiam na Polícia Militar, enquanto metade da população
do estado acredita na Polícia Civil. O mesmo estudo indica, por outro
lado, que a polícia da Bahia foi a que mais matou em 2012, em números
relativos, com 284 autos de resistência seguidos de morte registrados
pela Polícia Militar e 60 pela Polícia Civil, além de 44 mortes em
confrontos. Isso corresponde a uma taxa de 2,4 mortes por 100 mil
habitantes do estado. A relação entre os dados apurados tem sido
analisada pela PM baiana, que "comemora" a redução do número de mortes
em ações policiais, de acordo com o Coronel Gilson Santiago. “[O
cruzamento dos dados] é uma análise sociológica que tem que ser feita
nas comunidades, para saber o que a sociedade espera da PM. Existe uma
preocupação.
Nós temos um dado mais recente, de que
reduzimos significativamente os óbitos na ação da polícia, que é muito
importante comemorar. Nossa expectativa de é que na próxima avaliação
tenhamos resultados ainda mais positivos”, comentou Santiago, ao opinar
que o entendimento da corporação é de que a confiança na polícia está
diretamente ligada ao programa Pacto Pela Vida. “A comunidade está
percebendo o esforço feito, de estreitamento da ação da Polícia Militar
com a comunidade, a ação referencial das bases comunitárias de segurança
para reduzir a tensão entre a polícia e a comunidade. Do ponto de vista
do relacionamento, quando nós intensificamos o contato com a sociedade,
vemos a receptividade das pessoas pela cristalização do sentimento de
segurança”, completou. O secretário da Segurança Pública, Maurício Teles
Barbosa, também não relacionou o número de mortes em confronto com a
polícia à confiança que a população tem na PM, ao creditar o resultado
da pesquisa ao trabalho de fortalecimento das corregedorias e aos
esforços para afastar servidores envolvidos em delitos. “Desde o início
da gestão, 600 policiais foram demitidos”, informou
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