IV Curta na Uneb exibe documentários de estudantes de jornalismo

  A produção cinematográfica do Vale do São Francisco inicia o ciclo de exibições de 2011 com o IV Curta na Uneb.  A mostra de vídeo-documentário do Departamento de Ciências Humanas, da Universidade do Estado da Bahia, acontece nos dias 17 e 18 de fevereiro, às 18h30, no Canto de Tudo. Em sua quarta edição, o público terá, no primeiro dia (17), a oportunidade de conversar com a cineasta pernambucana, Maria Pessôa, e assistir à exibição do documentário “Diários do Coque”, de sua autoria. No dia 18, será a vez da apresentação de quatro vídeos inéditos produzidos por estudantes de Jornalismo em Multimeios. De acordo com a professora do curso e coordenadora do evento, Fabíola Moura, a mostra surgiu em 2006 com o propósito de apresentar à comunidade o que foi produzido em sala de aula. 
A apresentação de filmes em curta-metragem é a marca do “Curta na UNEB”. A proposta é a de expor vídeos que tenham duração média de 10 minutos, mas que não deixam de se apropriar de modo satisfatório do tema abordado. As filmografias resultam da aproximação dos estudantes com a produção audiovisual durante o curso. Guiados pela professora, Fabíola Moura, os aprendizes de jornalismo elaboram seus filmes no decorrer da disciplina, Laboratório de Vídeo-Arte.





A premiação e os frutos dos resultados se concretizam com a exposição das obras no “Curta na Uneb”, que é a etapa final do processo de produção. “Desde o primeiro ano do evento fazemos a premiação dos melhores vídeos. Na primeira edição tivemos Noturno, na segunda - A Guerra pela Ilha do Fogo e na terceira, os vídeos Sábado-Feira e Rótulo foram selecionados para a 13ª edição do Festival Nacional de Cinema Universitário, com exibição no Rio de Janeiro. Eu e alguns dos alunos-cineastas fomos ao Rio participar do festival”, relembra a professora.



Este ano, entre os vídeos que serão exibidos no segundo dia, está Louco é quem me diz e não é feliz, com direção de Carlos Santana, Natália Carneiro e Raphael Barbosa. O curta faz uma reflexão sobre a felicidade e suas diferentes concepções Para o roteirista Raphael Barbosa, o mais difícil é por em prática o roteiro que foi criado. “Quando se vai à campo, o resultado do roteiro se distancia do que foi pensado antes. A coleta de imagens, o modo de guiar as entrevistas e a edição acabam definindo um outro roteiro. Mas, o primeiro é que de fato norteia a produção”, destaca.



fonte:blog Geraldo José